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- Projeto Labirintho
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
O livro conta a história de seis personagens de maneira não linear. São 14 capítulos com introduções que levam a interpretações que vão mudando a cada novo “episódio”. Mesmo não havendo linearidade extrema como nos livros tradicionais, ele possui uma história cujas lacunas vão sendo preenchidas até o último instante. Esses personagens são postos em situações complicadas numa prisão e, então, tentam fugir dela. Durante a jornada, eles se encontram, desencontram e vão conectando todos os pontos num clímax desesperador e, ao mesmo tempo, surpreendente.
Em Projeto Labirintho há uma gama de referências à cultura pop, que satirizam de certa forma, o que se vê no cenário atual da arte, principalmente cinematográfica. Isso porque o livro foi concebido primeiramente como um roteiro para cinema. “Quando comecei a escrever o livro, pensei nele como um filme, por isso há tensão e clímax em várias etapas da história. A ideia sempre foi entreter o leitor com uma história divertida e cheia de suspense. Foi difícil transformar o roteiro em livro, visto a quantidade de diálogos. O livro se sustenta nesses diálogos. Quero que o leitor imagine como são os personagens à sua maneira. Não quero impor nada”, diz o autor.
Liberdade é a palavra chave dentro da complexa história de Projeto Labirintho. Dentro do contexto da trama, o leitor é levado a crer que o conceito de liberdade é simplesmente sair da prisão. No entanto, ao chegar mais próximo do final, pode-se perceber que essa liberdade em questão é muito mais profunda do que quaisquer portas abertas de celas escuras.
Quando se trata do título do livro, as pessoas pensam no motivo pelo qual há a letra H na palavra labirinto. O autor responde da seguinte forma: “Este livro contém uma história que fora feita e recriada desde 2007 até 2011. Foram muitos adendos e o início de uma mitologia que será revisitada nas próximas obras, que serão lançadas muito em breve. O motivo de ter posto um H na palavra LABIRINTO é simples. A letra H costuma ser uma letra muda, ou seja, a palavra será lida da mesma forma com ou sem ela. No entanto a usei para dizer que há coisas importantes que podem existir em lugares que, a primeira vista, não nos damos conta que estão lá e qual é a sua importância ou o motivo pelo qual ela está lá. O H nesse caso representa essa dificuldade nossa de prestarmos atenção nos detalhes”, afirma Renan.
O primeiro capítulo está disponibilizado na íntegra no blog do livro: http://projetolabirintho.blogspot.com. Assim como imagens, impressões dos leitores, outros contatos e como comprar um exemplar.
Livro de: Renan Barreto
Lançamento 18 de novembro no Museu de Arte Contemporânea de Niterói.
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